O projeto Pôr-do-Sol da Estação das Docas destaca um tema especial neste domingo, 25: a leitura. O grupo cênico EXTRAordinários apresenta o espetáculo “PC ou não PC, eis a questão”, que alerta para importância dos livros na vida do ser humano e questiona o uso quase exclusivo que a geração do século XXI faz do computador. A apresentação começa às 17h30, no Anfiteatro São Pedro Nolasco.
Por meio da linguagem clown, do teatro com bonecos e das cantigas, o EXTRAordinários conta a história de Mariazinha, uma menina que adora ler estórias sobre as lendas amazônicas. No dia de seu aniversário, acontece algo que muda a vida da menina: ela ganha um computador e passa a deixar seus amigos da literatura de lado. Para tentar reconquistar o interesse da amiga de volta, o Boto, a Matinta Perera e o Curupira bolam um plano mirabolante. A peça coloca lado a lado a relação das crianças com os livros e com o computador.
A ideia do espetáculo é fazer com que pais e filhos entendam que o importante é extrair aquilo que há de melhor tanto nos livros quanto na tecnologia. “O assunto da peça é bem apropriado ao nosso tempo. Não queremos dizer com isso que o livro é melhor que o computador ou o contrário. O que queremos é apenas estimular a reflexão sobre o uso desses dessas duas ferramentas para o bem”, conta o ator Cléber Cajun. No espetáculo, o grupo também fala da importância das brincadeiras infantis tradicionais, como as cirandas de roda.
O EXTRAordinários encerra o projeto Pôr-do-Sol do mês de novembro. Para os atores, as apresentações na Estação das Docas são diferentes das demais. “Nós geralmente temos que fazer uma readaptação das histórias quando nos apresentamos na Estação. O lugar exige isso da gente. Imaginamos que o público deva ter uma sensação muito boa ao poder ouvir uma história num lugar tão belo. As crianças assistem aos espetáculos de coração aberto”, revela o ator.
Serviço: O espetáculo “PC ou não PC, eis a questão” será neste domingo, 25, às 17h30, com entrada franca. O projeto Pôr-do-Sol é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com a Organização Social Pará 2000.
Fonte: Agência Pará